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Cuidados Essenciais com a Nutrição Animal Durante a Transição Seca-Águas

A transição entre os períodos de seca e águas é um dos maiores desafios para gestores de fazendas no Brasil. Segundo a Embrapa, até 80% da alimentação do rebanho depende diretamente das pastagens, o que torna a nutrição um fator crítico durante essa fase. Um manejo inadequado pode resultar em perda de peso e queda na produtividade dos animais, comprometendo todo o ciclo produtivo. Para evitar esses problemas, o monitoramento da qualidade do pasto e o ajuste preciso da suplementação são fundamentais.

 

Principais Desafios Nutricionais no Período Seca-Águas:

 

  1. Baixa Qualidade da Pastagem na Seca: No final da seca, a pastagem apresenta baixos níveis de proteína e energia. Mesmo com as primeiras chuvas, o pasto demora a se regenerar, exigindo suplementação contínua para que os animais mantenham um bom desempenho.
  2. Mudança Brusca na Dieta: A transição do pasto seco para o pasto verde e nutritivo pode causar distúrbios digestivos, como acidose e timpanismo. Ajustes graduais na dieta são essenciais para evitar esses problemas e manter os animais saudáveis.
  3. Suplementação Inadequada: Muitos produtores falham ao ajustar a suplementação corretamente no início das chuvas. Oferecer a quantidade ideal de suplementos proteicos e energéticos é crucial para compensar a baixa qualidade nutricional do pasto recém-brotado.
  4. Perda de Peso no Período de Transição: Animais que não recebem suplementação adequada durante a seca podem apresentar perda de peso significativa, demorando a se recuperar no início das chuvas, o que afeta negativamente a produção.

 

Cuidados para Garantir o Bom Desempenho no Pasto:

 

  1. Ajuste Gradual da Dieta: Durante a transição, é importante realizar ajustes graduais na dieta dos animais. O fornecimento de suplementos, como sal mineral e ureia, deve ser monitorado de perto para evitar distúrbios metabólicos.
  2. Oferta de Suplementação: No início do período de águas, embora a qualidade do pasto melhore, a suplementação continua sendo necessária, especialmente para fêmeas prenhes e animais jovens que demandam nutrientes extras para desenvolvimento.
  3. Controle da Qualidade da Pastagem: Mesmo com a aparência de um pasto verde e renovado, é fundamental monitorar o teor de proteína e a digestibilidade da forragem. A suplementação adicional pode ser necessária para garantir que o rebanho receba uma dieta balanceada.
  4. Hidratação Adequada: A mudança climática durante a transição seca-águas pode impactar a disponibilidade de água. Garantir que o rebanho tenha acesso contínuo a água de qualidade é vital para prevenir desidratação e manter a produtividade.
  5. Prevenção de Distúrbios Nutricionais: Problemas como acidose e timpanismo são comuns durante essa fase. Oferecer uma quantidade adequada de fibra, como feno ou silagem, ajuda a equilibrar a dieta e evitar distúrbios digestivos.
  6. Monitoramento do Consumo de Alimentos: Com a melhoria do pasto, o consumo de ração pode diminuir. É importante ajustar a suplementação conforme a disponibilidade e qualidade da pastagem, evitando desperdícios e garantindo uma nutrição equilibrada.
  7. Planejamento para o Próximo Ciclo: Aproveitar o período das águas para acumular forragem de qualidade para o próximo período seco é uma estratégia fundamental para manter o equilíbrio nutricional do rebanho ao longo do ano.

 

Conclusão:

A gestão nutricional do rebanho durante a transição entre seca e águas exige monitoramento constante e ajustes precisos. Ao garantir uma dieta balanceada, a suplementação adequada e a hidratação contínua, o gestor pode minimizar os impactos negativos desse período e maximizar a produtividade do rebanho. A MultSoft oferece soluções completas de gestão que facilitam o controle nutricional do rebanho, garantindo informações precisas e suporte eficiente para o planejamento estratégico da fazenda.

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